Mais de 33 mil habitantes da charmosa cidade de Afuá, no arquipélago do Marajó, serão beneficiados com as obras de reconstrução e adequação do terminal hidroviário da cidade, realizadas pelo Governo do Pará, por meio da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH). Os trabalhos estão adiantados e devem ser entregues na primeira quinzena de dezembro.
"O porto da nossa Veneza do Marajó estava deteriorado há algum tempo, mas em breve a população do município, assim como os turistas, vão dispor de um porto digno para o embarque e desembarque. Essa obra vai trazer mais desenvolvimento econômico e social para o município, além de potencializa o turismo na região, já que a cidade recebe muitos visitantes anualmente", explica Abraão Benassuly, presidente da CPH.
No momento, os operários realizam os serviços de lixamento, selagem e emassamento das paredes internas e fachadas do terminal, além de assentamento de piso cerâmico e arremate de reboco. Eles também trabalham na finalização da instalação das soleiras e peitoris das portas, janelas, e execução de contrapiso no transbordo de cargas. Na parte naval, os operários fazem o içamento e soldagem das rampa coberta, execução da estrutura da cobertura, guada corpo, e chapa xadrez da rampa metálica.
Com a reconstrução e adequação, o terminal vai ganhar novas instalações elétricas, hidrossanitárias, pintura, sala de embarque, salas para órgãos oficiais, bebedouro, TV, cadeiras confortáveis, entre outros benefícios. Já o projeto naval contempla a instalação de rampas metálicas biarticuladas e flutuante para embarque e desembarque de passageiros. No total, o Estado investiu cerca de R$ 3,7 milhões na obra.
A reconstrução do porto vai proporcionar mais conforto e segurança para os moradores e ribeirinhos da região, que vem até a cidade em busca dos serviços essenciais. Conhecida como a cidade das bicicletas, Afuá possui cerca de 33 mil habitantes e tem como principais atividades econômicas o turismo, pesca e agricultura. Por ter ser construída em uma área de várzea alagada, a charmosa cidade marajoara sobrevive praticamente apenas em cima de palafitas.
Por Bruno Magno (Ascom CPH)